quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Resenha


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O Reino do Amanhã 

A épica saga do Universo DC 

 

Reino do Amanhã, o quadrinho da DC comics, que é roteirizado incrivelmente pelo Mark Waid e com a marcada ilustração de Alex Ross, conta a história do futuro do universo de super-heróis da DC, uma época em que a Liga da Justiça original não existe mais, Batman vive sustentado por aparelhos tecnológicos, Superman vive depressivo pela morte de Lois Lane e a Mulher-Maravilha não envelheceu nada, pois é uma das incríveis amazonas. O mundo é protegido por uma legião de novos heróis que não herdaram nenhum dos valores de seus ascendentes, o ápice que desenrola o resto da história foi um massacre cometido no Kansas, os novos heróis destruíram muita coisa e muitos morreram para derrotar um inimigo simples. Mas o grande diferencial da HQ é que ela não apresenta a história pelo ponto de vista de nenhum dos heróis, mas sim pela visão do pastor Norman McCay, que é levado junto a um ser celestial para acompanhar o destino do universo. A história é contada por uma pessoa comum, um ser humano no meio de deuses, uma incrível identificação em relação aos leitores, que se colocam automaticamente na mesma situação. 

O livro é muito interessante e faz uma relação incrível com a Bíblia, o Superman é representado como Messias que deve retornar para salvar seu povo, mas nesse caso nosso herói não sabe decidir, se vê despreparado, aflito e com medo de liderar, não sabe mais o que deve ser feito, seu senso moral e sua humanidade está desabando completamente. A história nos apresenta muitos personagens em núcleos diferentes, porém todos importantes e muito bem desenvolvidos, por isso preste atenção tanto nos balões de fala quanto nas imagens para não perder nada importante que te ajudará a entender a história. O pastor que nos apresenta a história foi chamado por uma divindade para ajudá-lo a decidir o destino do universo que está caindo em ruínas 

Reino do Amanhã é uma HQ que exige um pouco de conhecimento sobre o universo DC, mas é uma história muito comovente e muito bonita tanto em no enredo quanto na arte, uma verdadeira lição sobre responsabilidade, humanidade e dever que merece ser lida e relida várias vezes. 

                                         Guilherme Hoffer - 7ºA

 

                       

 

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