Para uma resenha alcançar sua função comunicativa, ela deve conter as seguintes partes:
Introdução
A
introdução que contextualiza o que será lido na resenha: de qual obra tratará,
quais os objetivos da resenha e qual a relevância sobre o que será dito para o
leitor.
Resumo da obra, com ou sem críticas.
Caso
não tenha críticas, o autor fará somente a descrição das ideias desenvolvidas
na obra. Com críticas, o autor apontará as ideias da obra posicionando-se a
favor ou contra, colocando citações entre aspas do texto da obra ou das falas
de um filme, por exemplo, para situar as referências.
No
resumo deve constar também a estrutura da obra. Se for um livro, o autor pode
dizer quantos capítulos tem, como são divididos, quais são, qual o mais
importante e assim por diante. Caso seja uma obra cinematográfica, deve-se
especificar o tipo do filme – animação, drama, suspense, terror, comédia,
documentário etc. –, como ocorre a trama, dizer se o tempo é linear ou não e
assim por diante.
Opinião direta do resenhista
A
opinião é um posicionamento que pode responder a algumas questões, como: o que
falta nesta obra? Qual o público-alvo? A leitura é fácil ou difícil? A obra tem
originalidade? E assim por diante.
Dados sobre a produção da obra
Nome
do autor ou diretor, editora ou produtora, nome da obra, ano de publicação,
referências bibliográficas ou cinematográficas. É possível, também, apontar
falhas de edição, erro de sequências, dizer se a linguagem é acessível e
abordar questões técnicas no geral. O autor de uma resenha deve ter o
conhecimento necessário para fazer as críticas e descrever uma obra.
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