Intertextualidade acontece quando um texto retoma uma parte ou a totalidade de outro texto, ou seja, é a relação que se estabelece entre textos, em que um deles faz referência a elementos existentes no outro. A relação que se estabelece entre textos, em que um deles faz referência a elementos existentes no outro, ocorre em forma de diálogo, mesmo que os textos sejam distantes no tempo e/ou no espaço.
Geralmente, os textos fontes são aqueles considerados fundamentais em uma determinada cultura e, por isso, o conhecimento de mundo do leitor é fundamental para o pleno entendimento dos textos que contam com o recurso da intertextualidade. Quem desconhece a referência faz uma leitura limitada, pois não avalia as intenções do autor ao lançar mão dela. Quanto mais experiente for o leitor (entenda-se como leitor experiente aquele que leu muito e bem) mais possibilidades terá de entender os caminhos percorridos (e os textos visitados) por um determinado autor em sua produção.
Confira os tipos de intertextualidade:
- Citação: é uma transcrição do outro texto marcada por aspas ou itálico para mostrar que o trecho ou o texto citado foi tirado de outra fonte.
- Epígrafe (do grego epi = posição superior + graphé = escrita): é uma citação que inicia um texto.
- Paráfrase: é a reprodução das ideias de um texto. Na paráfrase, sempre se mantêm os conteúdos do texto original, mas elas são acrescidas de comentários e impressões. Pode-se dizer que parafrasear é dizer com outras palavras o que um texto transmitiu.
- Paródia: é uma forma de intertextualidade em que se observa a manutenção de estruturas e expressões do texto original, acompanhada por alteração de sentido, com intuito crítico, irônico.
- Hipertexto: é a leitura não linear, intimamente relacionada ao mundo tecnológico. Em uma página na internet, por exemplo, podemos ser remetidos a uma outra, através de um link, já que a tecnologia nos permite uma outra forma de ler.
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