quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

          
                                                   Queridos alunos! 
 
    Nosso ano letivo será repleto de amizade, união,  curiosidade, sabedoria, aprendizado, conhecimento e muitas bençãos de Deus!
      
                  Sejam bem-vindos!

Fique por dentro!

Hoje, a maioria das pessoas considera a Internet algo essencial, mas até que ponto ela interfere nas relações sociais? O novo trabalho de Shirley Souza, Mundo real chamando, aborda essas e outras questões relacionadas à utilização das tecnologias pelos mais novos nos dias atuais.
“Cada vez mais fazemos diversas tarefas ao mesmo tempo, queremos mais rapidez nas respostas e quase não saímos da frente do computador… Isso se ninguém vier arrancar a gente de lá! E um conflito surge: mundo real x universo virtual”, comenta a autora.
O livro se desenvolve a partir das ideias do personagem Paulo Henrique, o PH, que considera normal passar 8 horas por dia conectado em seus games. Para ele, ficar em frente ao computador o dia todo faz parte de sua rotina. Já a sua mãe compara a atitude do filho a um vício, defendendo a importância da convivência social.
Shirley recria no decorrer da obra episódios comuns do cotidiano dos jovens, como a dependência da Internet, a importância de os pais não proibirem o acesso radicalmente e sim garantirem um equilíbrio e limites, o uso excessivo da linguagem conhecida como “internetês”, na qual as palavras são abreviadas e sem acentos. Ela também ressalta alguns perigos proporcionados pela rede, como pessoas que criam perfis falsos para enganarem aqueles que estão “do outro lado”.
A fim de oferecer uma leitura ainda mais divertida, algumas páginas imitam os quadros de conversas com mensagens instantâneas trocadas entre os personagens, algo comum para os jovens nos dias de hoje. Além disso, o leitor encontrará boxes coloridos que complementam as explicações e reflexões sobre o tema. “A Internet, o computador, o videogame ou o celular não causam doença nenhuma. O que gera um desequilíbrio é a má utilização dessa tecnologia, o uso exagerado e descuidado”, conclui a autora.
Mundo real chamando é mais um lançamento da coleção De Que Lado Você Está?. Ele propõe uma reflexão sobre a inclusão digital na vida das pessoas e alerta que as novas tecnologias devem ser usadas de forma consciente. Assim como todas as obras da série, que tratam de temas como política, meio ambiente e consumo, este livro também deseja ajudar o leitor a escolher de qual lado quer estar.
Shirley Souza gosta de escrever sobre diversos assuntos, entre eles os preferidos: sentimentos, amizades, mistérios e fantasias. Já escreveu mais de 25 livros para crianças e jovens. Em 2008, ganhou dois prêmios importantes: o Jabuti, aqui no Brasil, e o Prêmio Jóvenes del Mercosur, na Argentina – ambos por títulos escritos para adolescentes. 

Mapa Mental: Intertextualidade

Intertextualidade acontece quando um texto retoma uma parte ou a totalidade de outro texto, ou seja, é a relação que se estabelece entre textos, em que um deles faz referência a elementos existentes no outro. A relação que se estabelece entre textos, em que um deles faz referência a elementos existentes no outro, ocorre em forma de diálogo, mesmo que os textos sejam distantes no tempo e/ou no espaço.
Geralmente, os textos fontes são aqueles considerados fundamentais em uma determinada cultura e, por isso, o conhecimento de mundo do leitor é fundamental para o pleno entendimento dos textos que contam com o recurso da intertextualidade. Quem desconhece a referência faz uma leitura limitada, pois não avalia as intenções do autor ao lançar mão dela. Quanto mais experiente for o leitor (entenda-se como leitor experiente aquele que leu muito e bem) mais possibilidades terá de entender os caminhos percorridos (e os textos visitados) por um determinado autor em sua produção.
Confira os tipos de intertextualidade:
  • Citação: é uma transcrição do outro texto marcada por aspas ou itálico para mostrar que o trecho ou o texto citado foi tirado de outra fonte.
  • Epígrafe (do grego epi = posição superior + graphé = escrita): é uma citação que inicia um texto.
  • Paráfrase: é a reprodução das ideias de um texto. Na paráfrase, sempre se mantêm os conteúdos do texto original, mas elas são acrescidas de comentários e impressões. Pode-se dizer que parafrasear é dizer com outras palavras o que um texto transmitiu.
  • Paródia: é uma forma de intertextualidade em que se observa a manutenção de estruturas e expressões do texto original, acompanhada por alteração de sentido, com intuito crítico, irônico.
  • Hipertexto: é a leitura não linear, intimamente relacionada ao mundo tecnológico. Em uma página na internet, por exemplo, podemos ser remetidos a uma outra, através de um link, já que a tecnologia nos permite uma outra forma de ler.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Nelson Albissú


  
 Paulistano, graduado em administração de Empresas e em Direito, mas seus diplomas estão guardados num canto da gaveta. Mestre em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP). Lecionava para universitários na Faculdade de      Educação Artística da Fundação Lusíada em Santos-SP. Participou de diversos cursos de dramaturgia e cinema. Escritor de livros e de peças adultas e infanto-juvernis. 

       Atuou também como diretor e ator de teatro. Conferia palestras sobre literatura infantil em faculdades de Pedagogia, Letras e para professores do 1º e 2º graus. Encantava-se com a magia do mar - sonho do menino pois desejava ser marinheiro - com poesia, com velhos e crianças. Por isso, geralmente, eles são os protagonistas de suas obras e vida.

Faleceu ao 68 anos , vítima de câncer!

Vem aí, aventuras de Pedro Malasartes!


            
           Dono de uma lábia sem tamanho, Pedro Malasartes sai pelo mundo tirando vantagem de todos que se colocam em seu caminho. Típico personagem da cultura popular, nosso protagonista inspira Nelson Albissú a construir um belo reconto, que traz clareza e poesia às aventuras que instigam nossa imaginação, além de trazer reflexão sobre as atitudes que temos com outros. Bela oportunidade de vivenciar a riqueza do imaginário das histórias que permaneceram pela tradição oral.