
No livro Somos todos iguais?, da PAULUS, Carmen Lucia Campos auxilia crianças e adolescentes a lidar com os vários tipos de preconceitos que eles podem sofrer, principalmente nessa fase da vida.
A obra narra a história de dois primos que, embora sejam parentes, são muito diferentes. Nei é responsável, estudioso e sonha em formar-se em engenharia. Já a prima Luciana adora estar na moda e pretende se tornar uma modelo de muito sucesso. Ambos estudam em escola pública e têm a grande oportunidade de aprender alemão, sem nenhum custo, em uma escola particular da região.
Durante o curso, os bolsistas começam a enfrentar algumas dificuldades e não leva muito tempo para que eles se tornem alvos de piadas preconceituosas. “Gente, aposto que aquela garota é da favela. Olha que cabelo estranho. Será que é de verdade?”, questiona um dos alunos”. E o outro completa “E a mochila daquele menino de verde ali? Nem o lixo ia querer”.
Com esse enredo, a autora propõe sérias meditações sobre o assunto, que são complementadas com os boxes coloridos que abordam o papel das ONGs nas comunidades carentes, o significado de algumas palavras, como periferia e pobreza, e aspectos relacionados a todos os tipos de preconceito. “Perante a Constituição, todos os cidadãos têm os mesmos direitos e deveres, e discriminar alguém com base em condição social, raça, sexo, ou capacidade intelectual é crime”, afirma.
Ao final, o leitor também é convidado a refletir sobre a importância das diferenças entre as pessoas.“Já pensou o que aconteceria se as pessoas fossem iguais na aparência, nas crenças, no comportamento, nos projetos de vida? Não haveria a riqueza da diversidade, a evolução do conhecimento, trocas de experiências e crescimento pessoal dos indivíduos”, afima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário